É Esta, Hoje em Dia, a Vontade de Deus?
Primeira parte
Será que você sabe realmente o que vem a ser o
dízimo? Para quem é? Para que serve? É obrigação, dever ou doação? Você sabe o
significado real de Ml.3:10?
Pois
bem, pode ser que você ao final deste estudo discorde completamente dele, e
isto é esperado e aceitável, pois você sempre foi ensinado a acreditar no
contrário. Mas não sou eu quem vai querer te convencer de nada então peço
primeiramente que antes de iniciar a leitura deste texto você ore juntamente
comigo:
“Senhor
Deus, não queremos estar lançando doutrina nova ou estranha há tua Igreja, por
este motivo te pedimos a orientação do seu Santo Espírito, não para que Ele
convença ninguém a pensar a favor de nosso ensinamento, apenas pedimos para que
Ele nos de sabedoria para entender e aceitar que cada um de nós dentro das
nossas convicções tem a liberdade de pedir a ti um entendimento de sua Palavra,
não de acordo com o que queremos, mas de acordo com o que o Senhor e seu Filho,
nosso salvador Jesus Cristo juntamente com o Espírito Santo tem nos mostrado e
nos feito acreditar. É por isto Pai que te pedimos em o nome do seu Filho Jesus
Cristo, dê-nos sabedoria, entendimento e discernimento para não falarmos de nós
mesmos, para sabermos quando não é o Senhor que está na direção do ensino e
assim abandonar a ideia, mas também nos de coragem para irmos em frente, até o
final, não só para escrever, mas também para ler e aprender, mesmo que não concordemos.
Sede conosco ó Pai é o que te pedimos em o Nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e
Salvador. Amém.”
Vamos
iniciar nosso estudo pelo começo, não é redundância, mas é bom esclarecer que
muitos são leigos neste assunto, “dízimos”, por serem novos convertidos ou por
não terem tido um contato mais profundo sobre o assunto. Então daí eu sou
levado a crer que nem todos sabem o significado da palavra “Dízimo”, a palavra
“dízimo” é traduzida do hebraico “ma’aser”, que tem o significado de: a décima
parte ou dez por cento. O primeiro contato que temos com esta palavra “ma’aser”
ou “dízimo”, na Bíblia, aparece como uma prática dos Patriarcas, mas vejam bem
isto foi mesmo antes da lei ser instituída ao povo de Israel. Abrão deu
contribuição de tudo, deu o “dízimo” a Melquezedeque, deu o “dízimo” a “décima
parte” ou “dez por cento”. A de se resaltar que está oferta foi “voluntária”,
como não havia lei não havia obrigação e nem dever, mas ele Abrão sentiu-se
tocado, imbuído de um desejo, um sentimento de agradecer a Deus pelas
maravilhas que aconteceram em sua vida. Foi então até o sacerdote. Mas que
sacerdote era este, se ainda não se havia instituído a lei e, por conseguinte
não havia ainda sacerdotes? Bem esta é outra história e fica para outra ocasião.
O importante é sabermos que foi Abrão que deu o primeiro dízimo relatado nas
Escrituras Sagradas. Isto é ponto pacífico, todos concordam. Mas o que dizer
das ofertas de Caim e das primícias ofertadas por Abel (Gn 4:3-4), não seriam
estes os primeiros a darem o “dízimo” afinal nos é ensinado que “dízimo” além
de ser “a décima parte” é também “primícias” ou “a primeira parte”. Já começou
a ficar confuso. Se “dízimo” é a “décima parte” como pode ser ao mesmo tempo
minhas “primícias” que são a “primeira parte”? Afinal é a décima ou a primeira
parte? Fica no azeite que a explicação vem logo à frente. Mas antes de
prosseguirmos vamos desfazer um mal entendido, ou se podemos assim dizer um
equivoco de alguns pregadores, quem deu o “dízimo” foi Abrão e não Abraão. Pode
parecer serem a mesma pessoa para nós, mas são diferentes pessoas para Deus.
Abrão deu o dízimo das bênçãos que Deus havia prometido para ele sem, no
entanto Deus haver ordenado tal proceder. Poderíamos erroneamente dizer afirmar
que este seria um dizimo da época da ignorância de Abrão, mas isto não é
verdade visto que ele, Abrão, conhecia a Deus e sabia que Melquisedeque era
Sacerdote do Deus Altíssimo e por isto não podemos dizer que Abrão ignorava a
existência e o poderio de Deus. No que então o servo Abrão difere do servo
Abraão. Abrão era o servo da promessa, como podemos conferir em Gn. 12:1-20,
onde vemos Deus chamando Abrão e lhe fazendo uma promessa; Agora conferimos em
Gn. 17:1-27, Abraão o servo da aliança,
pois nesta ocasião Deus transforma a promessa de bênçãos sobre a vida de Abrão
sendo revertida em aliança entre Deus e Abrão. Os símbolos desta aliança são
dois, primeiro: a mudança do nome de Abrão para Abraão, o servo da promessa se
tornando o servo da aliança; segundo: Deus se declara como Deus de Abraão.
Estes são os diferenciais entre Abrão e Abraão. Então agora quando você for
falar, pregar ou ensinar a respeito do “dízimo” de Abrão este é mais um dado
para que você se baseie e torne sua mensagem mais interessante. Mas o que isto
tem a haver com “dízimo”? Ao decorrer deste ensinamento vamos retornar ao
assunto e poderemos discutir melhor este ponto. Mas o que fica deste tópico é:
Ø Abrão
é o primeiro relato de quem dizimou na Bíblia;
Ø Abel
e Caim ofertaram e não deram o dízimo;
Ø Dízimo
significa “dez por cento” ou “décima parte”;
Ø Primícias
significam “as primeiras coisas” ”a primeira parte retirada”
Ø Dízimo
não é a mesma coisa que primícias;
Ø Abrão
conhecia a Deus e sabia que Melquezedeque era Sacerdote do Deus Altíssimo e por
este motivo não deu seu dízimo na ignorância, mas também é claro e notório que
ele não recebeu ordenança alguma para tal ato.
Ø O
dízimo de Abrão foi voluntário
Ø Abrão
era servo na promessa e teve seu nome mudado para Abraão servo na aliança com
Deus que se declara então Deus de Abraão.
Jacó
também fez votos de dar a Deus o dízimo de tudo o que o Senhor lhe concedesse
(Gn.28:22). Porém não vemos relato de Jacó dando o “dízimo” do que Deus lhe
havia abençoado, mas nem por isso Deus deixou de abençoar a Jacó e a seus descendentes.
Todos conhecem a história de Jacó servo da promessa, assim com Abrão, e Israel
servo da aliança como Abraão, diga-se de passagem, que não vemos também Abraão
dando o dízimo ao Senhor novamente, o que não impediu de que as promessas de
Deus se cumprissem na sua vida.
Outra
coisa que chama a atenção no “dízimo” do antigo testamento é que não vemos em
passagem alguma o “dízimo sendo dado e não pago” em espécie (dinheiro) e sim em
produtos agrícolas e pecuários. Dinheiro existia, pois algumas taxas para o
Templo só eram aceitas em forma de dinheiro (Ex. 30:14-16 e 38:24-31), o
dinheiro era utilizado para comprar sepulturas (Gn. 23:15-16), comprar bois
para serem oferecidos em sacrifícios (2Sm. 24:24), pagar tributos vassalos (II
Rs. 23:33,35), comprar imóveis (Jr. 32:9-11), pagar salários (II Rs. 22:4-7),
fazer câmbios da moeda (Mc. 11:15.17), Jesus foi vendido por dinheiro.
Porque
Deus então aceitou este “dizimo” em produtos e não requisitou que fosse dado,
ou pago, em dinheiro? Geralmente quando ouvimos falar em “dízimo” imaginamos logo
referir-se a dinheiro e na obrigação se contribuir com 10% de nossos ganhos para
o sustento do trabalho da Igreja todos os meses. Lembrando mais uma vez que
dízimo no Antigo Testamento está relacionado à produção pecuária e agrícola, no
caso de Abrão, porém o dízimo foi despojo de guerra, e não de tudo o que Deus
já havia o abençoado.
Preste
atenção no que se segue. Deus estabeleceu que os produtores da pecuária e
agricultura trouxessem dízimos a casa do Tesouro. Mas haviam outros
trabalhadores ou profissionais na época não ligados a pecuária e a agricultura:
Artesãos (Ex. 31:3-5; 35:31-35; 2Rs. 16:10); Padeiros (Gn. 40:1-2; Jr 37:21; Os
7.4); Carpinteiros (II Sm 5:11; II Rs. 12:11; II Cr. 24:12; Ed. 3:7; Is. 44.13);
Cozinheiros (I Sm. 8:13; 9:23-24); Guardas (II Rs 22:4; 25:18; I Cr. 15:23-24;
Jr. 35:4); Pescadores (Is. 19:8, Jr. 16:16; Ez. 47:10); Mestres-de-Obra (Rt.
2:5-6; I Rs 5:16; II Cr. 2:2,18) Ourives (Ne 3:8, 31-32; Is. 40:19; 41:7; Jr.
10;9); Caçadores (Gn. 10:9; 25:27; Jr. 16:16); Mercadores (Gn. 23:16; 37:28; I
Rs. 10:15; Ne. 13:20) Músicos (I Rs 10:12; I Cr. 6:33; 9:33; II Cr. 5:12);
Alfaiates (Ex. 28:3; 35:25-26; II Rs. 23:7; Pv 31:19) Coletores de impostos (Dn.
11:20). Não encontraremos, por não existirem, referências bíblicas que indiquem
que estes trabalhadores entregavam, doavam, davam ou pagavam dízimos, já que
estes eram oferecidos somente em forma de grãos, ovelhas, gado. Não encontramos
também citações que nos mostre ou indique que se possam trocar os frutos do
trabalho ou compensados por ovelhas ou grãos a fim de se cumprir o a lei dos
dízimos. O que podemos dizer a respeito? Teriam estes profissionais sido
considerados isentos da entrega ou pagamento do dízimo, por ser Israel à época
da instituição da lei uma economia estritamente agrícola e pecuarista?
Não
podemos negar que a Bíblia não menciona a regulamentação destes trabalhadores e
suas classes como devedoras do dízimo. Nem todos os salários eram devidos em forma
de dinheiro, ou seja, nem todos os trabalhadores eram pagos em espécie. Veja a
história de Jacó após viver vinte anos na casa de Labão seu tio e o servir por
catorze anos não recebeu uma moeda em forma de pagamento, mas sim as filhas de
Labão e um enorme rebanho Gn. 29; 30 e 31.
O
que quero deixar claro é que enquanto uns recebiam seus salários em
mercadorias, animais e até pessoas outros recebiam seu pagamento em dinheiro
como hoje em dia. Confira II Rs 22:4-7, os reparadores do Templo foram assalariados
em dinheiro, eram eles o que chamamos hoje em dia de trabalhadores da
construção civil, eram carpinteiros, construtores, artesãos, pintores. Ao
observarmos atentamente as Escrituras vemos que pagar em dinheiro por serviços
prestados era uma pratica conhecida e vastamente utilizada naqueles tempos.
Neste
ponto chegamos a algumas conclusões em nosso estudo:
Ø Mesmo
não tendo ofertado o “dízimo” das bênçãos com que Deus os havia abençoado Abrão
(Abraão), Jacó (Israel) continuaram a ser abençoados por Deus que com eles fez
uma aliança e abençoou até suas posteridades.
Ø O
dízimo do Antigo testamento era entregue na forma de produtos agrícolas e
pecuários e não em dinheiro.
Ø Os
salários eram pagos tanto em animais, cereais, pessoas como em dinheiro.
Ø Os
profissionais e suas classes que eram assalariados em dinheiro não são vistos
dando o dízimo e nem sendo ordenados a isto.
Ø O
dinheiro já existia, salário, comércio, negócios eram comuns entre os povos, os
profissionais e os que contratavam seus serviços, havia variedades de
profissões, as ofertas podiam ser entregues em dinheiro, mas em se tratando de
“dízimo”, somente ovelhas, bois, grãos, comida.
Certamente
darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se
recolher do campo.
E,
perante o SENHOR teu Deus no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu
nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao
SENHOR teu Deus todos os dias.
Quando
o caminho te for comprido demais que não possas levar, por estar longe di ti o
lugar que o SENHOR teu Deus escolher para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR te
Deus te tiver abençoado,
Então
vende-os, e leva o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que o SENHOR teu Deus
escolher.
Esse
dinheiro dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ovelhas, ou
vinho, ou bebida forte, ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali
perante o SENHOR teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa;
Porém
não desampararás ao levita que está dentro da tua cidade; pois não tem parte
contigo.
Ao fim de cada três anos tirarás todos os
dízimos do fruto do terceiro ano, e os recolherás na tua cidade.
Então
virá o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão
e a viúva, que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o
SENHOR teu Deus te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem Dt.
14:22-29
Mas
vamos seguir com os meus raciocínios; se o SENHOR Deus aceitasse “dinheiro”
como forma de “dízimo” porque então mandaria Ele, Deus, transformar o produto
dos “dízimos” em “dinheiro” e depois los converte novamente em produtos
agrícolas e pecuários e ordena que sejam consumidos juntamente com a família e
o levita ao invés de deixá-lo ali? Lembre-se que este levita era Sacerdote da
ordem Araônica (de Arão) e não da ordem de Melquisedeque como Jesus. Se alguém
quer dizer que o “dízimo” vem desde o Antigo Testamento, então deve se ensinar
por completo, desde que não foi Abraão quem deu o primeiro “dízimo” relatado na
Bíblia e sim Abrão, que o seu “dízimo” não foi do que Deus havia lhe abençoado
e sim despojo de guerra, que o “dízimo” não foi ordenado em dinheiro e sim em
produtos. Isto não pode ser ensinado nas igrejas nos dias de hoje, pois
contraria totalmente o caráter mercantilista e monetarista que permeiam estas
organizações. Mas isto, iremos ver mais a frente, retornemos ao “dízimo” do
Antigo Testamento. Será que os “dízimos” de hoje são para o sustento dos
sacerdotes de hoje? Os sacerdotes de hoje cumprem as mesmas ordenanças e
funções dos sacerdotes do Antigo Testamento? Eles são da mesma linhagem ou
ordem?
Vamos
ver o que a Bíblia nos fala a este respeito. Vamos tocar num ponto um tanto
quanto delicado e que poucos tem a coragem de abordar de forma enfática dentro
das igrejas. O sustento dos “sacerdotes”, lembrando que sacerdote no antigo
testamento eram os levitas, a de se resaltar que todos os sacerdotes eram
levitas, mas nem todos os levitas eram sacerdotes. Temos diversos levitas
relacionados nas Escrituras Sagradas, poderíamos até dizer que a maior parte
dos levitas eram Professores, Juízes, trabalhadores da área de saúde, cantores
e músicos, escritores, bibliotecários, construtores, arquitetos e aos levitas
também foi destinado o serviço da tenda da congregação. Confira: Dt 24:8;
33:10; II Cr 35:3; Ne 8:7; Dt 17:8-9; 21:5; I Cr 23:4; II Cr 19:8; Lv 13:2;
14:2; Lc 17:14; I Cr 25:1-31; II Cr 5:12; 34:12; I Cr 2:55; II Cr 34:13; II Cr
34:8-13; Nm 18:23, 24, 31.
Como
visto até agora, “dízimo” foi instituído para o sustento dos levitas
Sacerdotes, os que serviam no Templo da Deus. Todos nós conhecemos, ou pelo
menos deveríamos conhecer a história do cativeiro de Israel. Se alguém ainda
não a conhece comesse a ler a história de Israel e assim irá compreender o que
passarei a expor a partir de agora. Como eu já disse o “dízimo” de Abrão à
Melquezedeque, que era Rei de Salém e Sacerdote do Deus Altíssimo, não é o
mesmo da lei, pois o “dízimo” da lei foi instituído para o sustento dos
levitas, que eram oriundos da tribo de Levi e que por sua vez obteve esta graça
de Deus por não ter sido incluída no rol das tribos que herdariam as terras
dadas ao povo por Deus.
Vemos
então que há distinção de “dízimo”. Quando dizemos que Abrão deu o “dízimo”
estamos afirmando que ele “deu” e não “pagou” quando vemos o povo de Israel
dando o dizimo da produção da terra e dos animais eles estão “pagando” os
serviços prestados pelos sacerdotes, pois estes não tinham renda por se dedicarem
exclusivamente ao serviço no Templo do SENHOR Deus. Instituído por lei este
“dízimo” era sem sombra de dúvidas para o sustento dos levitas Sacerdotes que assistiam
no Templo de Deus diuturnamente. Ao analisarmos a trajetória de Israel vemos
que no tempo do cativeiro o Templo construído por Salomão fora destruído e o
povo que permaneceu em Israel ficou sem local certo para a adoração ao SENHOR
Deus, inclusive o profeta Jeremias, que preferiu permanecer em Israel ao ser
levado para a Babilônia. Sem local certo para adorar ao SENHOR o povo começa
então a se abater e se apostatar da fé. E é neste contexto, das profecias dos
chamados profetas maior e profetas menores, que chegamos até Esdras e Neemias e
a reconstrução do muro e do Segundo Templo onde quero basear meus argumentos a
partir de agora. Na construção do templo por Salomão vemos um povo alegre e
radiante, o local para adoração ao SENHOR Deus em fim estava pronto, planejado,
sonhado e prometido por Davi, o templo de Deus que o povo de Israel aguardava
ansioso, fora construído por Salomão seu filho. Davi deixou tudo encaminhado e o
que era necessário para que este projeto se concretizasse, Salomão entrega aos
Sacerdotes levitas local predito pelo SENHOR Deus para sua adoração. Alegre e
feliz os israelitas oriundos das doze tribos de Judá vem até o templo para
pagar seus “dízimos” como o SENHOR ordenara. Com o cativeiro babilônico este
templo é destruído, deixa de existir, o povo já não tem local para pagar o seu “dízimo”
os sacerdotes estão esmorecidos, já não adoram SENHOR com o mesmo fervor. O
povo de Israel entra em depressão e perde o animo até de viver. Um povo rico e
forte, agora se vê em meio à escravidão e a miséria, a fome e as doenças são a
sua realidade agora. Mas ainda há aqueles que servem ao SENHOR Deus de todo o
coração e que levantaram sua voz e profetizaram no tempo do cativeiro e depois
dele também. Não deixaram o povo esquecer-se das promessas feitas por Deus, das
alianças feitas com Abraão e Israel, mas também os repreendiam. Em um contexto
de miséria e fome ousaram falar contra tudo e contra todos, quando o povo e os
sacerdotes estavam abatidos eles, os profetas, ouviam a Deus e falavam aos
homens. E não vemos ninguém sustentando estes, dando os seus “dízimos” para
estes. Mas você pode até me interpelar: Irmão, mas eles iam dar o “dizimo” do
que? Bem, veja o que Jesus fala a respeito da viúva que deposita duas moedas no
gazofilácio:
“E, chamando os seus discípulos,
disse-lhes: Em verdade vos digo que Esta viúva pobre depositou no gazofilácio
mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que
lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu
sustento”Mc 12:43-44.
Quero
afirmar que era obrigação do povo, mesmo no cativeiro ou vivendo em Israel
continuar a pagar o “dízimo” para sustentar os levitas Sacerdotes e os Profetas
que agora assumem o papel de sacerdotes e pregam a palavra de Deus ao povo. Não
vamos ser tão insensíveis assim. Afinal de contas eles eram proibidos de
adorarem a Deus, eram jogados em fornalhas e na cova dos leões se ousassem adorar
a Deus. Mas notem que mesmo sem pagar o “dízimo” eles eram abençoados e
protegidos por Deus. Deus sempre os guardou e os protegeu durante o cativeiro.
Esdras e Neemias são então chamados por Deus a reconstruir os muros e o templo
de Jerusalém, ordenados e abençoados por Deus eles se dispõe e se entregam ao
serviço, Esdras era sacerdote, escriba e o líder de Israel agora, e ao sob seus
conselhos e ordens Jerusalém foi reedificada. O povo novamente, principalmente
os mais antigos, se alegraram com a ideia da reconstrução do templo e anseiam
em vê-lo novamente reerguido, pois desta forma teriam novamente um lugar para adorar
ao SENHOR Deus e ali depositarem os seus “dízimos”. Mas não foi bem assim que
as coisas aconteceram, a ansiedade em ver o templo reerguido foi frustrada aos
olhos dos mais antigos que esperavam um templo tão majestoso e glorioso como o
que Salomão havia construído e isto abateu seus corações mais uma vez, confira
Esdras 3:12.
O
importante é que tudo foi reconduzido o seus lugares, os muros, o templo, os
levitas, os sacerdotes e o povo estavam de volta a Jerusalém. Daí em diante a
vida deveria voltar ao normal, é isto mesmo deveria. Apesar e o povo ter se
purificado, se desfeito dos ídolos estranhos, dos costumes dos povos pagãos e
dos casamentos ilícitos, parece terem se esquecido de algumas ordenanças de
Deus. Veja o que Neemias ordena aos levitas sacerdotes:
E que
o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os
dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus,
às câmaras da casa do tesouro.
Porque
àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas
alçadas do grão, do mosto e do azeite; porquanto ali estão os vasos do
santuário, como também os sacerdotes que ministram, os porteiros e os cantores;
e que assim não desampararíamos a casa do nosso Deus. Neemias 10:38-39.
Vejam onde está grande falha, isto mesmo falha, não quero
chamar de mentira, pois a Bíblia ensina que os mentirosos não herdarão o Reino
de Deus, confira Ap. 21:8. A grande falha nos ensinamentos é que estão
distorcendo a palavra de Deus para tirar proveito e assim embutirem na mente
das pessoas que o “dízimo” de Malaquias 3:10, ou melhor que a citação de
Malaquias está se referindo ao povo, que é o povo quem está sendo chamado de
roubadores, que é o povo quem está sendo infiel. Desculpe-me os teólogos de
plantão, mas não é necessário fazer uma exegese aprofundada do livro de
Malaquias para se chegar a conclusão de que Deus está repreendendo os levitas,
pois estes deixaram de entregar os “dízimos do dízimos” à casa do SENHOR como
Neemias ordenara que se votasse a fazer. O povo voltara a trazer os “dízimos”
aos levitas, estes por sua vez não estavam dando o melhor para o sustento dos
levitas sacerdotes que serviam no templo do SENHOR. Talvez vocês queiram
debater Ml. 3:9 onde lemos: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim e
roubais, vós, a nação toda”. Mas sinceramente, basta conhecer um pouco sobre
regras de gramática e ver que mais uma vez Deus está repreendendo aos
sacerdotes que deixaram de sustentar os levitas sacerdotes que assistiam na
casa do SENHOR. Vamos lá, Português instrumental, matéria de teologia. Uma
vírgula muda todo o contexto do texto e vira um pretexto para quem a usa onde
não deveria ou a suprime de onde ela deveria estar. Um exemplo que poderia
salvar ou condenar alguém a morte, tornar culpado ou inocentar uma pessoa ou
seu juiz. Veja a frase: “O rei condena, eu não, absolvo.” Suprima a vírgula e
terá outra frase, “O rei condena, eu não absolvo”. Viram como uma vírgula muda
todo o sentido de uma frase e o contexto de uma história. Voltando ao versículo
citado nele Deus quer dizer que os sacerdotes roubaram-lhe a nação toda, e nao
que toda a nação o havia roubado. Então quando lemos:
“Trazei
todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e
provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do
céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa repreenderei o
devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não
será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”. Ml. 3:10-11
Temos que usar das mesmas regras gramaticais para não
cometermos os erros cometidos até hoje, se houvesse uma vírgula depois de
“todos” a frase inicial se referiria a todos os indivíduos; Da nação
israelense? Não de todos os levitas, lembre-se que aqui Deus esta repreendendo
a eles e não ao povo, mas nesta frase só encontramos a vírgula colocada após a
palavra “casa”. Então temos que concordar que Deus está dizendo e não ordenando
que os levitas entregassem a totalidade dos “dízimos” par abastecer a casa do
SENHOR que na ocasião encontrava-se vazia ou mal abastecida. E porque eu digo
que Deus estava dizendo, orientando e não ordenando a entrega dos dízimos? Por
um motivo bem claro e lógico, veja que Deus coloca uma condicional para isto.
Quando Ele diz: “... e provai-me nisto
[...] se eu não vos abrir as janelas do céu...”, ele esta dizendo mais ou menos isto: Olha tragam tudo, não somente
os “dízimos dos dízimos” tenham fé em mim e eu abençoarei a esse povo com uma
benção sem medida no campo para que nunca lhes falte o “dízimo”. Note também que mais uma vez Deus somente faz
referência ao “dízimo” da agricultura neste versículo, Ele, Deus, não cita
dinheiro.
Deu para entender que na realidade o povo seria abençoado a
partir do momento em que os levitas e sacerdotes voltassem a dar o melhor para
o SENHOR.
Agora que já discutimos o “dízimo” em relação ao Antigo
Testamento, vamos ver o que o Novo Testamento diz a respeito. Será que ainda
somos obrigados a pagar ou doar o “dízimo” de nossas rendas para o sustento dos
sacerdotes? Existem sacerdotes nos tempos de hoje da mesma linhagem do Antigo
Testamento?
“Procura apresentar-te a Deus aprovado,
como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade” 2Tm. 2:15.
Começo por aqui esta segunda parte de minha explanação sobre “dízimos”,
pois julgo ser este um versículo apropriado para o momento, não que não existam
outros, mas o Espírito Santo me intuiu para este. Talvez por um motivo simples
e lógico: “[...] como obreiro que não tem
de que se envergonhar...”. Vergonha do evangelho de Cristo? Nunca, jamais,
pois disto não tenho do que me envergonhar, mas da maneira como estão
conduzindo a igreja de Cristo hoje em dia. Se hoje fossemos contemporâneos de
Jesus Ele com certeza entraria pelas portas das igrejas com um azarrogue em sua
mão e expulsaria muitos, se não todos de lá. Infelizmente o mercantilismo se
instalou dentro de nossos templos, vendem-se de tudo em nossas igrejas, desde
prendedores de gravatas até coleções completas de Bíblias e estudos bíblicos,
livros de auto ajuda que dizem ser livros com mensagens espirituais para
melhorar sua vida, sem falar os que ensinam o povo de Deus o caminhos para
alcançar as bênçãos de Deus, mas porém tem que haver o sacrifício. Tem que dar
para receber, abençoar para ser abençoado. São tantos autores, cantores, preletores
e conferencistas que se apresentam para animar seu culto que nos perdemos na
internet se dedicarmos um tempo para procurá-los. Espere ai, eu disse animar?
Sim não errei não, é animar mesmo, pois hoje os cultos mais parecem uma peça
teatral, um “stand up comédy", para se prender a atenção do público se
apelam para todo o tipo de meios, pregações emotivas, aterrorizantes,
hilariantes, comoventes, tudo e nome do Senhor Jesus e é lógico para justificar
os pedidos de ofertas e “dízimos” durante o culto. Desafios são lançados sem
nenhum constrangimento e pudor, o misticismo tomou conta de nossos púlpitos, é
sal ungido, rosa ungida, lenço abençoado, toalha, óleo, azeite, sabonete, etc. É
tudo menos igreja. É exatamente desta forma que eu defino nossos templos
religiosos de hoje, em nada se parecendo com a igreja primitiva, o que dirá com
o Templo de Salomão. Se os antigos lamentaram ao verem a construção do segundo
templo que não era tão esplendorosa como a anterior, se eles pudessem estar
aqui para contemplar onde se adora a Deus hoje, eles certamente teriam um
sincope nervosa. E será que Deus se agrada da forma de adoração que lhe é dada
hoje? E o que dizer da destinação dos “dízimos” e ofertas que são cobradas em
seu nome, em nome de Deus. É disto que eu me envergonho do caminho tortuoso que
se deu a anunciação das “BOAS NOVAS”.
Corrompem-se e se deixam
corromper e dizem que é em nome de Jesus, o dinheiro hoje é o que determina os
caminhos da igreja, é ele que determina qual será o seu status, qual o cargo
que você irá ocupar, se será bem ou mal visto pelos membros da igreja local, se
o pastor irá o não fazer parte do seu rol de amizades. É por este motivo que
temos muito mais cristãos fora do que dentro das igrejas, muitos que optam por
servir a Deus em casa, não por não concordarem com o que se prega ou se deixa
de pregar nos cultos, mas sim porque esta é mais uma das facilidades
encontradas em nossa era. Hoje não se prega compromisso, não se ensina lealdade
para com Deus, Jesus ou o Espírito Santo. O compromisso hoje é com o “Trazei
todos, os dízimos a casa do tesouro”, mudam os ditos de Deus em favor próprio,
a lealdade que se ensina é com o pastor. Desculpem-me senhores, mas não posso
concordar com isso. Estariam os pregadores tratando corretamente a palavra de
Deus? Os “dízimos” são exigidos por Deus em nossos tempos? Deus promete bênçãos
sem medidas em troca de nossas contribuições Ele está prometendo bênçãos
materiais abundantes em retribuição?
“Ora, estes de Beréia eram mais nobres
que os de Tessalônica, pois receberam a palavra com avidez, examinando as
Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim.” At.17:11
Devemos trazer à luz das Escrituras Sagradas todas as questões que dizem
respeito a ela, devemos nos comportar com os de Beréia, examinando tudo o que
nos falam ou nos ensinam, não só examinando, mas questionando quando não nos
convencemos do que nos é ensinado ou convencionado.
Os “dízimos” são exigidos hoje em dia
para o povo de Deus? Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, qual
será a sua vontade hoje em dia, já vimos como era e para quem eram os “dízimos
no Antigo Testamento”, mas e hoje com deve ser vista esta ordenança do SENHOR
Deus. Vejamos:
A autoridade de Jesus
os foi revelada no Novo Testamento, e é debaixo desta autoridade que devemos
viver.
Jesus, aproximando-se
falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai do Filho e do
Espírito Santo;
ensinando-os a
guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os
dias até à consumação dos séculos. Mt. 28:18-20
No livro de Hebreus capitulo 9:16-28
veremos que a vontade de Jesus passou a vigorar após a sua morte, desta forma
poderemos ir nos familiarizando com o “dízimo” no novo testamento. Leia também
At. 17:24-34 a respeito da autoridade de Cristo.
Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés,
pois ele era judeu, nascido sob a lei. Sua missão era a de cumprir essa lei,
porém Ele, Jesus, crítica os judeus hipócritas, que zelosamente pagavam os seus
“dízimos” eram negligentes nos outros.
Confira Mt 23:23; Lucas 11:42;
18:9-14). Jesus jamais ensinou que a lei do dízimo era parte de sua nova
aliança e esta vigoraria após sua morte.
Quando lemos Hebreus 7:1-10 que fala
sobre o dízimo recebido por Melquisedeque, ele retrata a superioridade do
sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio dos levitas da lei de
Moisés. Anteriormente comecei a tratar deste assunto, mas decidi ir mais afundo
nesta parte de meus ensinamentos, pois agora posso explicar e comparar os
sacerdócios não o de Cristo, mas o da ordem de Melquezedeque e o da ordem araônica
e levitica. Vejamos então, o que sabemos dos sacerdotes levitas e araônicos,
ambos têm descendência certa e definida. Os sacerdotes somente poderiam vir
desta ordem que era passada de pai para filho, isto ordenado por Deus e não
poderiam vir de outra tribo. Não tinham herança como o povo de Israel e por
isto deveriam ser sustentados pelos “dízimos” dos produtos agrícolas e
pecuários não em dinheiro, e a eles caia o pagamento do “dízimo dos dízimos”
para que houvesse abastança de comida na casa de Deus. Já Melquisedeque não tem
linhagem definida nas Escrituras Sagradas como se lê em Hb. 7:3, o certo é que
ele era Rei, de onde podemos concluir que não passava privações, não era
sustentado por ninguém e como sacerdote do Deus Altíssimo recebeu os despojos de
guerra ofertados voluntariamente por Abrão. Este sacerdócio de Melquisedeque
não foi passado de pai para filho, mas foi instituído por Deus. E este “dízimo”
para onde ou para quem foi? Não sabemos, pois não temos referências, e este,
não se repete na Bíblia. A passagem de Hb 7:1-10 não está ordenando o dízimo
para hoje em dia. Pois em Hb. 7:11-19 vemos claramente que Jesus mudou ou
revogou a lei de Moisés. E se a lei foi extinta por Jesus o Sumo e Eterno
Sacerdote que ostenta o Sacerdócio Real e eterno. Real não só pelo sentido da
realeza de Cristo, mas por ser este o Sacerdócio legitimo de Deus, o sacerdócio
araônico e levítico são sacerdócios extintos. Atentem na integra do capitulo “7”
de Hebreus.
Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do
Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da
matança dos reis, e o abençoou;
A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é,
por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de
paz;
Sem pai, sem mãe,
sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito
semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o
patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm
ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda
que tenham saído dos lombos de Abraão. Mas aquele, cuja genealogia não é
contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as
promessas.
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali,
porém, aquele de quem se testifica que vive.
E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe
dízimos, pagou dízimos.
Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando
Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
De sorte que, se a
perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei),
que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a
ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
Porque, mudando-se
o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
Porque aquele de
quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao
altar,
Visto ser
manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca
Moisés falou de sacerdócio.
E muito mais
manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
Que não foi feito
segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida
incorruptível.
Porque dele assim
se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
Porque o
precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
(Pois a lei
nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança,
pela qual chegamos a Deus.
E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente
aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
Mas este com
juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és
sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque),
De tanto melhor
aliança Jesus foi feito fiador.
E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande
número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,
Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio
perpétuo.
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se
chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal
sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito
mais sublime do que os céus;
Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer
cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos
do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Porque a lei
constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que
veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre. Hebreus 7:1-28
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