“O
ser humano encontra-se em amarras autoinfligidas por toda a parte”.
Manuel
J. Gomes.
Gostaria de iniciar este artigo com um trecho de um artigo
que encontrei na minha pagina do Facebook!
A vida
nos proporciona muitas aventuras, alegrias e decepções; o que me chama a
atenção são as ironias que a vida nos apresenta: aquele que não é parecendo que
é, quem não tem, tendo, quem não faz, ganhando status de quem faz, e por ai
vai...
Explico melhor: Já percebeu como o mundo anda de pernas pros ares? Profissões trocadas, cantor que não é cantor, ator que não é ator, apresentador, político fajuto, falso administrador, medico, engenheiro, treinador, até mesmo homem que não é homem e mulher que não é mulher... Todo mundo trocando as bolas, por cobiça e ganância de querer ser e estar onde não devia:
"Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse." Judas 1.16
Vendem-se de todas as maneiras e jeitos, somente para ser ou estar, sem se importar com o talento dado por Deus para cada ser humano, querem ser e ter o poder compulsivamente. Desejam riquezas, serem idolatrados, poder ser o que interiormente não é e nem o pode. Homem com homem e mulher com mulher, adultérios, alem de outras aberrações... Esse é o mundo e suas concupiscências:
"Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína." I Timóteo 6.9
Explico melhor: Já percebeu como o mundo anda de pernas pros ares? Profissões trocadas, cantor que não é cantor, ator que não é ator, apresentador, político fajuto, falso administrador, medico, engenheiro, treinador, até mesmo homem que não é homem e mulher que não é mulher... Todo mundo trocando as bolas, por cobiça e ganância de querer ser e estar onde não devia:
"Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse." Judas 1.16
Vendem-se de todas as maneiras e jeitos, somente para ser ou estar, sem se importar com o talento dado por Deus para cada ser humano, querem ser e ter o poder compulsivamente. Desejam riquezas, serem idolatrados, poder ser o que interiormente não é e nem o pode. Homem com homem e mulher com mulher, adultérios, alem de outras aberrações... Esse é o mundo e suas concupiscências:
"Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína." I Timóteo 6.9
(NAN
BREVES, 2018 – texto escrito em 30/03/2013 em Portugal)
Muito
relutei em escrever sobre este tema novamente, até por isto se tornou mais um desabafo do que um artigo, mas como o chamado de Deus para
a minha vida se baseia nas palavras do profeta Isaias no capítulo 52:7 do livro
que leva o seu nome e que diz assim:
“Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as
boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia cousas boas, que faz ouvir a
salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina.”
E encontra amparo nas palavras ditas pelo
Evangelista João no capítulo 8:32:
“e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
É justamente sobre este anunciar boas novas e
neste caso novas de libertação, ou melhor, da liberdade cristã que quero lhes
falar. Da liberdade do cristão.
Já dizia o grande reformador protestante Martinho
Lutero e que para muitos tinha como objetivo fundar uma nova religião, eu
particularmente discordo deste ponto de vista. Basta uma leitura mais aguçada
de seus escritos, de suas teses, de seus discursos perante a Igreja de Roma e
veremos claramente que ele simplesmente combatia certos dogmas, certos preceitos,
mas nunca foi a sua intenção fundar uma religião ou Igreja e sim mudar os
conceitos de fé de Igreja romana. Bem, mas como sabemos seu posicionamento foi
mal interpretado e não aceito e acabou-se por dar inicio ao protestantismo e
que nada tem haver com as Igrejas Evangélicas como conhecemos em nossos dias,
mesmo porque existe a Igreja Luterana que preserva seus dogmas religiosos até
os nossos dias.
Mas seguindo Lutero em sua obra intitulada “Da
liberdade do cristão” escrito em 1520, deixou uma frase um tanto quanto
esclarecedora e ao mesmo tempo enigmática para os cristãos.
“Um cristão é um senhor livre sobre todas as
coisas e não se submete a ninguém. Um cristão é um súdito e servidor de todas
as coisas e se submete a todos”.
(LUTERO, 1520. p. 25)
Como podemos ver, Lutero trata a liberdade do
cristão de uma forma ambígua, ao mesmo tempo em que é um senhor ele é um servo.
Não se submete a nada, mas é súdito de todos.
E é exatamente neste diapasão teológico que
fundamento a minha visão. E digo e deixo bem claro, esta é a minha visão, é
nela que eu creio e deposito a minha fé. E para tanto cito as palavras do
Apóstolo Paulo em sua carta a Igreja que se encontra em Roma, não a Católica
Romana, mas a uma Igreja que por certo se reunia na casa de alguém, mesmo
porque não vemos nenhum dos apóstolos ou até mesmo Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo construindo Templos ou Igrejas, ou até mesmo comprando propriedades para
que estes fossem construídos em uma data futura, quem sabe. As construções de
Templos e Igrejas foi uma adoção humana, mas está é outra história e não vem ao
caso, pelo menos neste momento.
Bom, Paulo vai escrever aos irmãos da Igreja em
Roma e termina a sua fala com a seguinte frase:
“[...] porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé
é pecado”.
Então esta é a minha fé, e ninguém pode
contestá-la a não ser Deus em sua Palavra, Jesus em seus ensinamentos e o
Espírito Santo por meio de seu convencimento.
Da mesma forma, eu não posso contestar a fé de
ninguém e a ninguém quero convencer.
Não tenho a pretensão de fundar uma Igreja,
para isto eu tenho condições, e nem criar uma nova corrente teológica, como os
defensores das praticas dizimistas o fizeram.
Não quero confrontar ninguém por minhas ideias,
mas os confronto pela Palavra inerrante de Deus.
É nela que encontraremos o contraditório para
os argumentos hoje pregados e usados como se fossem armas terroristas contra os
que ousam pensar, vejam que não há a necessidade de se pronunciar ou de se
posicionar contra, basta que percebam a disseminação de um pensamento entre os
irmãos que os “REIS” se levantam. Como alcaides, verdadeiros déspotas religiosos
investem contra seus opositores com ameaças, acusações. Chamam-nos de ladrões,
roubadores. Acusam-nos de coisas que a Bíblia fala justamente a respeito deles.
Porém lamento em informar-lhes de que a era da
ignorância chegou ao fim para muitos, a ideologia de que “a letra mata e o espírito
vivifica” foi revelada e compreendida por boa parte da Igreja. E não precisamos
combater vocês, pregadores da Teologia Dizimista que escraviza e marginaliza.
O desespero e a vil ganância de vocês os
levarão ao fracasso.
E não são afirmações minhas, está na Palavra de
Deus:
“Ouvindo isso, eles ficaram furiosos e queriam matá-los. Mas um fariseu chamado Gamaliel, mestre da lei, respeitado por
todo o povo, levantou-se no Sinédrio e pediu que os homens fossem retirados por
um momento. Então lhes disse: Israelitas, considerem cuidadosamente o
que pretendem fazer a esses homens. Há algum tempo, apareceu Teudas,
reivindicando ser alguém, e cerca de quatrocentos homens se juntaram a ele. Ele
foi morto, todos os seus seguidores se dispersaram e acabaram em nada. Depois
dele, nos dias do recenseamento, apareceu Judas, o galileu, que liderou um
grupo em rebelião. Ele também foi morto, e todos os seus seguidores foram
dispersos. Portanto, neste caso eu os aconselho: deixem esses homens em
paz e soltem-nos. Se o propósito ou atividade deles for de origem humana,
fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los,
pois se acharão lutando contra Deus". At. 5:33-39.
Mas, ainda para reafirmar a minha posição concernente a tudo isto cito ainda o filósofo
francês Etienne de La Boétie em sua obra “Discurso
Sobre a Servidão Voluntária”:
Ora
o mais espantoso é sabermos que nem sequer é preciso combater esse tirano, não
é preciso defendermos-nos dele. Ele será destruído no dia em que o país se
recuse a servi-lo. Não é necessário tirar-lhe nada, basta que ninguém lhe dê
coisa alguma. Não é preciso que o país faça coisa alguma em favor de si
próprio, basta que não faça nada contra si próprio.
São,
pois, os povos que se deixam oprimir, que tudo fazem para serem esmagados, pois
deixariam de ser no dia em que deixassem de servir. É o povo que se escraviza,
que se decapita, que, podendo escolher entre ser livre e ser escravo, se decide
pela falta de liberdade e prefere o jugo, é ele que aceita o seu mal, que o
procura por todos os meios.
(MOTAIGNE,
1571)
Passemos agora a apreciar a
TEOLOGIA DIZIMISTA, propriamente dita. Uma teologia de segregação, de exclusão,
de escravidão de acepção de pessoas. Uma teologia que certamente pelos moldes e
comportamento de seus adeptos e defensores seria combatida não pelos apóstolos como
pelo próprio Jesus. Na realidade ela o foi duramente combatida e confrontada,
mas esta verdade não e ensinada, não é falada, não é pregada.
Uma coisa tem me chamado a
atenção nestes ultimo anos, anos em que a população mundial passou por crises econômicas
que afetaram não só os países menos abastados, mas o planeta em geral. A população
deixou de comprara gêneros de primeiras necessidades, abriu mão de certas
regalias, economizou ao máximo. Pois o fantasma do desemprego, da falta de
dinheiro, da miséria bate e bateu forte nas portas de todos.
Porém, nunca as lideranças
evangélicas, pastores e cantores viajaram tanto ou tiveram a suas agendas
lotadas como nestes últimos 10/15 anos.
Foram viagens para a Europa,
Israel, América Central, tudo para cumprir agendas lotadas ou com a desculpa de
estarem indo levar as orações e petições de suas ovelhas para serem entregues
na Terra Santa. Mas ai vem à pergunta. Se havia a uma crise econômica mundial
instalada, quem financiou estas viagens, estes Congressos, esta luxuria GOSPÉL?
Surgiram escândalos, mas que
foram logo abafados, me furto aos comentários, cada um irá prestar conta a Deu
de seus atos.
Megas templos foram construídos,
e não estou frisando uma determinada denominação, mas todos os chamados grandes
Ministérios Evangélicos adotaram a prática de disputar quem tem o maior e mais
suntuoso templo.
Se esquecem que o meu Deus não
habita em templos feitos por mãos de homem. Cuidam de suas obras de arte e se
esquecem do verdadeiro Templo. Constroem uma epopeia religiosas, uma BABILONIA
RELIGIOSA, tal qual foi revelada ao Apóstolo João no livro de Apocalise
capítulo 17 e destroem o Verdadeiro Templo vivo de Deus.
Abandonam a prática de socorro as
viúvas, aos pobres, aos órfãos e aos necessitados. Se mostram piedosos ao
levarem roupas, alimentos e medicamentos a população de rua, mas fecham as suas
portas quando um mendigo se aproxima para ouvir o que esta sendo pregado em
suas reuniões. Bando de hipócritas.
Vivem no luxo custeado com o
dinheiro depositado em seus púlpitos, mas são incapazes de retirar um real para
pagar a conta da farmácia da irmã aposentada que financiou com seus 10% a
construção do templo, a compra dos bancos, a compra do terreno, o pagamento da
internet. E ai desta mesma irmã se deixar de dar o dizimo. Será execrada,
humilhada, terá o seu corpo exposto diante da igreja para que todos vejam e não
cometam o mesmo erro. Vão, vocês podem viver no pecado, pois irão acertar as
contas com Deus, mas se deixar de dizimar o acerto é com o tesoureiro da Igreja, com o pastor no culto de domingo.
Estas suas mentiras já não enganam
a todos. Existe um ditado que na verdade podemos dizer que se trata de um
provérbio que diz:
“VOCÊS PODEM ENGANAR A MUITOS
TODO O TEMPO; MAS NÃO PODEM ENGANAR A TODOS POR MUITO TEMPO”.
A mascara começou a cair e isto
esta deixando vocês desesperados, o repertório de mentiras chegou ao fim. O
livro de Malaquias está sendo revelado aos fieis, a verdade de João 8:32 está
libertando o povo da opressão.
“Ter vários amos é ter outros tantos motivos para se
ser extremamente desgraçado”.
O
povo está descobrindo que Jesus aboliu toda e qualquer forma de sacrifício, que
é melhor obedecer do que sacrificar.
Tolos, acham mesmo que as palavras de Jesus seriam abafadas por está
pregação de um evangelho de troca. Onde a benção depende do que eu ofereço como
sacrifício. Se Jesus fosse mesmo a favor do dizimo me respondam; Porque ele
deixou passar a oportunidade de ter a riqueza do jovem rico de Mateus 19:16-26.
Ali se apresentou uma oportunidade impar para Jesus lhe dizer: “Vai vende tudo
o que tem e traga 10% para mim em forma de dizimo e terás um tesouro no céu;
depois vem e segue-me, mas não deixe de depositar o dizimo no saquitel de
Judas.
Mas
é isto o que vocês são, hoje vocês pastores e defensores desta maldição da Teologia do dizimo, vocês assumiram o papel de Judas. Estão nos mesmos caminhos
da Igreja no tempo de Lutero, nunca foi tão atual o slogan da vendas de
indulgências feito pelo Igreja Católica Romana como em nossos dias.
“ASSIM QUE UMA MOEDA TILINTAR NO COFRE, UMA ALMA SAIRÁ DO
PURGATÓRIO”.
Aqui a única diferença é que
vocês, ainda, não pregam a teologia do purgatório, mas seus ouvidos são ávidos em
ouvir o som das moedas caindo em suas mãos.
Parem de enganar o povo, preguem
a verdade de Malaquias. Querem um confronto teologal sobre as verdades contidas
neste livro? Bem eu lhes dou algumas.
Para quem foi escrito o livro de
Malaquias, para o povo ou para os sacerdotes?
Quem era o responsável por fazer
os sacrifícios a Deus, acender o fogo no altar do Senhor e separar o melhor
para Deus?
Quem estava na realidade roubando
Deus?
Quem estava sofrendo com tal
atitude?
Porque está advertência de
Malaquias 2:1 termina somente em Malaquias 3:15 e vocês vivem a afirmar que em Malaquias
3:10 Deus fala com o povo?
Vocês senhores são os
repreendidos no livro de Malaquias, mas suas mentiras vem perdurando até os
dias de hoje. Mas assim diz o Senhor: este é o dia chamado hoje, o dia que eu preparei
para a minha Igreja. Igreja que não foi construída por mãos humanas, Igreja que
foi comprada e paga com sangue e não com dinheiro. Igreja em que mercadores e
mercenários não podem corromper. Eu a defenderei e a guiarei ao lugar prometido
e ai dos que se levantam para oprimi-la, humilha-la, marginaliza-la,
escraviza-la, segrega-la, expulsa-la de onde Eu a enviei. Estes, assim como
agem contra ela, minha Igreja, Eu agirei contra eles. Os expulsarei, os
oprimirei, os humilharei diante dos homens para que saibam que Eu velo e zelo
pela minha IGREJA.
Vocês erram se pensam que estou
falando contra o dizimo, o problema não é o dizimo, mas sim vocês detentores da
sacola de Judas. Existem muitos pastores que valorizam suas ovelhas, tratam das
viúvas, dos pobres, dos necessitados, dos órfãos. Estes não vivem da obra, mas
para a obra. Estes não vivem viajando o mundo com o dinheiro dos fieis, este
temem a Deus. Tem o seu coração voltado para missões, cumprem o ide de CRISTO.
Estes não postam vídeos e nem mensagens terroristas. Onde fica claro que a
Igreja não é de Cristo, mas sim dos dizimistas e ofertantes.
“Mas quando você der esmola, que
a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita”. Mt. 6:3.
Vocês simplesmente se esquecem do
principal. Com a sua arrogância você já deu o galardão para a s suas ovelhas.
Tirou delas a oportunidade e honra de obterem de Deus este galardão. Mais uma
vez vocês mentiram e destruíram os sonhos das pessoas.
Meus queridos, se o terreno, o
templo, os assentos, a aparelhagem de som, iluminação, internet, contas de
água, luz, telefone, casa pastoral, salário do pastor, escola dos filhos do
pastor, o salão de beleza da esposa do pastor, os ternos do pastor, o carro do
pastor, as viagens do pastor, o convênio médico da família do pastor, a aposentadorias
do pastor, os alimentos para o sustento do pastor, os medicamentos para a família
do pastor, as festas de aniversário do pastor e da esposa ( e dos filhos
também), a faculdade e a pós graduação do pastor, as férias do pastor
juntamente com a família. Se me esqueci de algo me perdoem podem acrescentar se
quiserem. Mas se tudo isto é obtido com os dízimos e ofertas da Igreja, quero
acreditar e entendo que o mesmo padrão de vida que o pastor, defensor da
teologia dos dízimos e ofertas, que este mesmo padrão évé em todos os
membros dizimistas e ofertantes fieis da Igreja. Sim e tem que ser o mesmo,
ninguém pode ter mais ou menos que o outro, principalmente ser inferior ao
pastor.
É assim em suas Igrejas? Não?
Então tem algo errado, se não vejam:
Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham
tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme
a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do
templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com
alegria e sinceridade de oração, louvando a Deus e tendo a simpatia de
todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.
At. 2:44-47.
Viver de bravatas dizendo que quem não é dizimista
está roubando Deus é uma das maiores mentiras teológicas já inventadas pelo
homem. Dizer que Ananias e Safira sua esposa morreram por não entregarem a parte de Deus aos apóstolos e ainda por cima afirmar que o mesmo irá acontecer com quem não entrega o
dizimo é no mínimo uma irresponsabilidade, além de ser outra mentira.
Quando Lutero afirma que o cristão é um ser
livre, ele o faz com autoridade e conhecimento bíblico. Você foi liberto e
comprado por Jesus Cristo. Você decide o que quer fazer com o seu dinheiro, não
precisa entregar na sua Igreja somente por que o pastor lhe acusa de ladrão. Queria
eu fazer parte de uma Igreja que adotasse tal medida para ver se tal pastor não
seria processado por injuria, calunia ou difamação. Queridos quando o Apostolo
Paulo diz em sua Carta a Igreja de Coríntios que “o homem deve examinar-se a si
mesmo”, ele esta dizendo que mínguem, mas ninguém deve interferir nas minhas
escolhas. Muitos pensam que isto foi dito somente para o momento da Santa Ceia,
mas engana-se. Este autoexame serve para todos os momentos e para tudo em nossa
vida cristã. Temos que ter em mente que somos livres e não somos sujeitos a
homem algum, mas ao mesmo tempo somos servos de todos, inclusive de nós mesmos
e por isto somos sujeitos a todos. Mas isto não inclui uma servidão cega,
servidão não é sinônimo de escravidão. Os escravos perante aos seus senhores
não tinham direito algum, eram propriedades deles, tinham que obedecer
cegamente. Nós não, á homens não, servimos cegamente e somos devedores a Deus
e Jesus. E uma vez que fomos libertos da escravidão por Cristo, não devemos nos
deixar escravizar novamente.
Se o seu pastor é do tipo que vive dizendo que a
Igreja é dele, que o templo foi comprado com o dinheiro dos dizimistas e que
por isto você não deveria estar ali, que os bancos também foram adquiridos com
o dinheiro dos dizimistas, que o terreno idem, a internet idem, o carro dele
idem, que o pregador da noite foi pago com o dinheiro dos dizimistas e que por
este motivo você não pode ouvir a mensagem, que os ingredientes da Santa Ceia
foram comprados com o dinheiro dos dizimistas e que por isto você não pode
participar dela, que as túnicas de batismo, a piscina batismal e a água foram pagas com o dinheiro dos dizimistas e que por isto você não pode se batizar.
Tudo isto porque você não acredita na Teologia do Dizimo eu te aconselho, saia
desta igreja, pois o deus dela é o dízimo e os dizimistas.
É triste, mas é a constatação da verdade. Não
quero que ninguém deixe de ir a Igreja, de contribuir segundo o que propôs em
seu coração, mas somente quero que deixem de contar mentiras e de fazer
terrorismo em nome de Deus, ele não precisa disto. Deus supre as nossas
necessidades.
Aos pastores que assim agem sugiro que meditem
mais em Ezequiel 34.
Permaneçam em sua fé e eu permanecerei na minha. Simples
assim.
MINISTÉRIO DE EVANGELISMO E MISSÕES NOVAS DE PAZ
EV. ANDRÉ LUIZ COUTINHO