FAMÍLIA!
Não podemos atribuir um valor mensurável a está palavra. Como palavra
simplesmente dita não agrega valor algum, mas quando refletimos sobre a
importância que a instituição “família” em para a nossa construção humana, da moral,
do caráter e os laços de afetividade podemos vislumbrar o seu imenso valor.
Família é uma instituição que para muitos se encontra falida, mas os otimistas
ainda à veem como um laço infinito de amor, compreensão, carinho, respeito,
compaixão.
Na realidade a instituição família não pode ser expressa por meio de
palavras, versos ou sentidos, ela transcende as faculdades humanas. Não são
meros sentimentos ou lucubrações, ou devaneios poéticos, ou expressões artísticas
retratadas em quadros, ou musicas que irão definir o sentido correto e inequívoco
e explicar o que é “FAMÍLIA”.
É na família que encontramos, ou pelo menos deveríamos encontrar o maior
e o melhor de outra expressão inexplicável ás faculdades humanas o “AMOR”.
Seria a família a responsável por nos amparar nos piores momentos de
nossa vida, de se alegrar com as nossas vitórias e conquistas, a final tenho
pra mim que família é compreensão, é respeito, família é entender os limites e
limitações de cada um. É nela, família que crescemos, é onde recebemos
acalanto, afeto. Nela passamos a entender que as particularidades que não fazem
parte de si começam a fazer parte de nós e nos torna parte de um todo. Nela
encontramos um conhecimento infinito. Família é nossa base, nosso alicerce, é o
tudo, o começo, o amor no viver ou o viver no amor. Mas é também o fim, o nada,
o desamor.
Ter uma família para viver é diferente de viver em família. E ai entenda
segundo os seus valores familiares.
Viver em família é poder dialogar quando necessário, é entender e
aceitar os defeitos, as limitações e os infortúnios da vida. É ser esposa,
esposo, pai, mãe, irmão, amigo. É abraçar quando necessário e orientar, repreender
quando preciso.
É uma paz para o coração ter uma família para viver.
Viver em família nos dá a capacidade de compreender o verdadeiro sentido
da vida. É entender o que se passa, é multiplicar e dividir o pão.
Apesar de “FAMÍLIA” ter um valor imensurável, damos a ela o nosso valor
e ela o valor que representamos a ela.
Porém toda regra tem a sua exceção!
Às vezes, e não entendemos o porquê, algo não entra em sintonia em um
relacionamento familiar!
Talvez o excesso de trabalho, as dificuldades que encontramos pelo
caminho, uma incompatibilidade de gênios, uma diferença do que se almeja na
vida provocam ma distorção na sintonia dos relacionamentos familiares. Existe
também a incompreensão, a falta de entendimento dos anseios e do diferentes
alvos almejados e dos objetivos buscados.
Mas há também uma questão de incompreensão de ideais, causada por uma
formação interior que trazemos dentro de nós e que nos causa certo comodismo.
Ao aceitarmos determinada situação e nos posicionarmos de maneira cômoda diante
dos acontecimentos da vida, não nos damos conta de que na família que criamos
existem cabeças pensantes e que buscam e sempre estarão buscando algo melhor
para si e para a família.
Ao agirmos desta forma, não nos damos conta de que frustramos os anseios
da outra ou de outras pessoas de nossa família. Este pensamento egoísta pode
determinar o fim ou até a morte espiritual e até física de alguém.
O Apóstolo Paulo cita, e eu gosto muito desta citação, em sua primeira
carta a Igreja de Coríntios: “Não veio sobre vós tentação, senão humana;[...].”
1Co. 10:13ª.
A primeira coisa a se entender neste sentido é entender esta realidade
do que Paulo fala a sua “FAMÍLIA”, a Igreja de Coríntios. Nós não somos
tentados por Deus ou por Satanás, somos tentados por nossas próprias ilusões,
fantasias, pré-conceitos, julgamentos antecipados, falta de perdão, ego, etc...
Mas o Apóstolo Paulo vai além ele atribui isto as obras da carne. “Porque as obras
da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza,
lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras,
pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices,
glutonarias, e coisas semelhantes a estas.” Gl. 5:19-21ª.
Agora entramos em uma área volátil do relacionamento em
família, o reconhecimento do valor que cada um tem dentro da família, ao que
podemos dar o nome de honra.
O próprio Senhor Jesus passou por um momento como este. E a este respeito ele foi
bem claro e sucinto: “UM PROFETA NÃO
TEM HONRA NA SUA PRÓPRIA PÁTRIA”. Jo. 4:44.
Vejamos que esta fala se dá justamente por ele não ter sido aceito,
compreendido por seus concidadãos. O mestre após ser tentado por quarenta dias
e quarenta noites no deserto por Satanás, notem que está não foi uma tentação
humana. Retorna para a Galiléia e começa o seu ministério messiânico, entra
sinagogas adentro e começa a ensinar. E os relatos dos evangelhos nos deixa
claro que as pessoas se maravilham com seus ensinamentos, com a sua sabedoria,
com a sua palavra. Confira o que diz Lucas a este respeito:
Então,
pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por
todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos
era louvado.
E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?
E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?
E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Evangelho de Lucas, capítulo 4:14-14.
Mas Talvez você esteja
se perguntando. O que isto tem haver com “FAMILIA”. No decorrer do texto vocês
entenderam.
Primeiro é preciso
ficar bem claro a oposição sofrida por Jesus em Cafarnaum por seus cidadãos. Se
na Galiléia a palavra e os ensinamentos de Jesus eram aceitos ao ponto de as
pessoas se maravilharem com a sua mensagem. Porque Cafarnaum e seus moradores
rejeitavam e se opunham as mesmas palavras e aos mesmos ensinamentos?
Bem, a afirmativa
de Jesus já deixa isto bem claro. A oposição é justamente porque o conheciam, o
viram crescer correndo pelas ruas da cidade, auxiliando sua mãe, seu pai. O
viram brincar com as crianças, e crianças estas que agora estavam ali e o
repudiavam. Sabiam quem eram seus pais, seus irmãos e irmãs. Sabiam de suas
peraltices quando criança, talvez de seus desentendimentos com um ou outro
colega de infância. Sabiam que Jesus quando criança havia pregado o maior susto
em seus pais ao ficar na sinagoga ensinando enquanto seus pais retornavam para
casa. Tenhamos em mente que Jesus foi 100% Deus, mas também foi 100% homem, e a
Bíblia não nos relata nada sobre a sua vida até ao inicio de seu ministério que
se deu por volta dos trinta anos. Não estou querendo afirmar e nem levantar
nada a respeito da infância ou da vida de Jesus até ao início de seu
ministério. Só que lhes dizer e afirmar sem sobra de duvidas, as pessoas que
ali estavam se opondo a Jesus o conheciam e por tê-lo conhecido fizeram um pré-julgamento
não de sua pessoa, mas sim de sua capacidade, de sua formação, de seu
conhecimento a respeito da Lei que se propunha a ensinar rebatendo e combatendo
toda distorção teológica da época e ensinamentos errôneos a respeito de Deus.
O que eles queriam
mesmo não era que um alguém que eles conheciam intimamente viesse lhes ensinar.
Eles estavam querendo mesmo era um “ídolo”. Uma pessoa que viesse e lhes
dissesse as mesmas coisas que Jesus lhes falava, mas que lhes inspira-se
admiração, coisa que não podiam nutrir por Jesus, pois ele lhes era conhecido.
“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe
Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?” Mt.13:55
Vejam o que ocorre
em nossos dias. A cada segundo surge um ídolo ao qual a população se curva. E
era uma pessoa assim que eles queriam.
Não importa se a
pessoa tenha voz, se a mensagem de suas musicas seja boa. Se ela for ídolo paga-se
o preço que ela quiser por uma apresentação. Os atributos julgados não estão focados
nos seus talentos, mas sim em seus atributos físicos.
Parafraseando
João, se Jesus houvesse nascido em uma comunidade carioca ou paulista e viesse
até nós com sua mensagem diríamos a mesma coisa que Natanael:
Poderia vir alguma
coisa boa daquela comunidade? Poderia nascer uma rosa formosa e cheirosa num monte de
estrume? Pode nascer alguém bom num lugar ruim? Vem e vê! João 1.43-46.
O pré-julgamento dos moradores de Cafarnaum se alinha com o
de Natanael. O povo por não aceitar que aquele que crescera em suas cercanias e
Natanael por conhecer a região e desprezar os que de lá vinham.
Não devemos desenvolver um julgamento antecipado das pessoas
baseados em seu passado, em seus erros, em seus pecados. “Assim que daqui por
diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos
conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo.”
2Co.5:16.
A nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue (Ef.
6:12), mas devemos lutar contra a idolatria, o modismo da prostituição,
adultério e divórcio; contra a corrupção, contra o vício da cerveja, drogas,
fumo; contra a ditadura das ervas; contra a ditadura hormonal; ditadura da
descrença em Deus por ser invisível aos olhos símios.
Essa era a mensagem de Cristo e os de Cafarnaum não a
aceitaram por ser justamente um concidadão deles que a trazia.
Mas o pior de tudo não foi o desprezo e a indiferença dos
moradores de Cafarnaum.
O pior para Jesus foi perceber que no meio daqueles estava a
sua família; “E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio,
pois, tudo isto?” Mt. 13:56.
E esta família não o defendeu, não levantou a voz, não
argumentou. Aceitaram passivelmente as criticas feita a Jesus e até aceitaram
que ele fosse expulso da cidade.
Assim acontece muitas vezes em nossa família, não nos compreendem
e nem nos entendem, tão somente por nos conhecerem, por saberem de nosso
passado do qual nem nós nos orgulhamos. Não aceitam a nossa palavra ou os
nossos ensinamentos.
Todas as nossas falhas, nossos erros, nossos pecados são nos
jogado na cara. O pré-julgamento feito a Cristo por Natanael e pelos moradores
de Cafarnaum parecem ecoar até os dias de hoje e da mesma forma somos julgados.
E os de nossa família, dos quais esperamos o apoio, o
encorajamento, nos negam. Podem nos apoiar em tudo, desde que lhes seja
conveniente. Não querem mudar suas maneiras de viver, se acomodaram com a
situação. Seus anseios de crescimento se dão apenas no plano físico e material.
Não querem um compromisso com Deus e daí vem a sua passividade, a sua inércia
espiritual. Querem as bênçãos de Deus, mas não querem o abençoador. Querem usufruir
da mesa e comer do pão reservado aos filhos, mas não querem ser filho. Estão
literalmente com um pé no mundo e outro na fé. Querem um compromisso sem
obrigação. Têm uma visão deturpada do evangelho, dos ensinamentos de Jesus. Já
têm uma pré-concepção do que é certo. O certo para eles é o que os convém, não
aceitam mudar, não aceitam sair de suas zonas de conforto. Esquecem-se de que
se hoje estão em uma zona de conforto, foi Deus que a proporcionou.
Não querem caminhar na estrada, mas se alguém caminhar por
elas estão felizes.
Deturparam a concepção real de o que é ser família, de estar
junto, de apoiar em qualquer momento, em qualquer situação. Pensam em si
mesmos, olham somente para o seu próprio umbigo.
Uma pena que não conhecem a fundo e nem querem conhecer a
palavra de Deus, pois sabem que serão confrontados em suas ações. Se conhecessem
entenderiam o que Jesus realmente quis dizer ao afirmar: “UM PROFETA NÃO TEM
HONRA NA SUA PRÓPRIA PÁTRIA.” Jo. 4:44
A resposta esta justamente na palavra de Deus.
“Por tanto, daí a cada um o que deveis: a quem tributo,
tributo; a quem imposto, imposto; a quem honra, honra.” Rm.13:7.
“Por ventura pode uma mulher esquecer-se de seu filho que
cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse
dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” Is. 49:15.
Jesus agiu de acordo com os ensinamentos que ele mesmo
pregava, ao ser expulso de Cafarnaum por causa da incredulidade de seus
concidadãos e de não ter sido, naquele momento, defendido, apoiado, amparado
por sua família. Ele fez o óbvio, creu que Deus não o desampararia.
Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. E desceu a
Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados.” Lc. 4:30-31.
“E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade
deles.” Mt. 13:58.
A honra lhe será dada mesmo que os de sua família não a lhe
deem, Deus nunca se esquecerá se ti, mesmo que a tua mãe lhe abandone Deus
estará sempre ao seu lado. Se o mundo lhe oprime e lhe persegue lembre-se do
que Jesus disse:
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me
odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque
não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos
odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu
senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a
minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do
meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes
houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado.
Jo. 15:8-22.
Para terminar, fiquemos com os ensinamentos de Jesus,
contidos neste versículo.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo
tereis aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo. 16:33.
A tentação que sobreveio a nós é tão somente provocada pelas
paixões do mundo e se é do mundo já estão derrotadas. Jesus venceu a tudo e a
todos, por nós.
Não se dê por derrotado, quando o vencedor é você.
Uma das maneiras de se vencer uma batalha ates que ela se
inicie é justamente provocar no adversário um sentimento de derrota. E está é
justamente a arma que Satanás tenta usar contra você, fazer você se declarar
vencido, derrotado perdedor.
Não aceite as imposições do mundo a respeito de você, de sua
Igreja de seu Ministério. Se em um primeiro momento a família de Jesus se
omitiu em defendê-lo, depois ela o apoiou, ela o incentivou e foi com ele até o
final. Jesus não se tornou um ídolo, um pop-star, um ícone, um líder religioso.
Jesus se tornou exemplo a ser seguido. Lutou contra o sistema religioso, familiar,
educacional, econômico, médico, político e governamental de seu tempo apenas
usando o que ele tinha de melhor: “O AMOR”.
Não se deixou abalar pelas criticas, pelas incompreensões, omissões
ou bajulações. Ele tinha uma meta a ser atingida como homem e outra como Deus,
o mundo não foi capaz de impedi-lo, de derrotá-lo, de detê-lo. E tudo isto ele
fez por um simples motivo, pela “FAMÍLIA” que Deus havia lhe entregue. Não a
família terrena, mas a espiritual. Não seus pais ou irmãos, mas o mundo. Se
você pensa que a sua família é somente está em que você esta inserido,
engana-se. A sua família é bem maior do que você imagina.
Você faz parte de FAMILIA DE CRISTO!
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mias eu, mas
Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do filho
de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.”. Gl 2:20
MINISTÉRIO DE EVANGELISMO E MISSÕES NOVAS DE PAZ.
"Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!" Is. 52:7