quinta-feira, 22 de março de 2018

PORQUE JESUS MESMO TESTIFICOU QUE UM PROFETA NÃO TEM HONRA NA SUA PRÓPRIA PÁTRIA. Jo. 4:44



FAMÍLIA!
Não podemos atribuir um valor mensurável a está palavra. Como palavra simplesmente dita não agrega valor algum, mas quando refletimos sobre a importância que a instituição “família” em para a nossa construção humana, da moral, do caráter e os laços de afetividade podemos vislumbrar o seu imenso valor.
Família é uma instituição que para muitos se encontra falida, mas os otimistas ainda à veem como um laço infinito de amor, compreensão, carinho, respeito, compaixão.
Na realidade a instituição família não pode ser expressa por meio de palavras, versos ou sentidos, ela transcende as faculdades humanas. Não são meros sentimentos ou lucubrações, ou devaneios poéticos, ou expressões artísticas retratadas em quadros, ou musicas que irão definir o sentido correto e inequívoco e explicar o que é “FAMÍLIA”.
É na família que encontramos, ou pelo menos deveríamos encontrar o maior e o melhor de outra expressão inexplicável ás faculdades humanas o “AMOR”.
Seria a família a responsável por nos amparar nos piores momentos de nossa vida, de se alegrar com as nossas vitórias e conquistas, a final tenho pra mim que família é compreensão, é respeito, família é entender os limites e limitações de cada um. É nela, família que crescemos, é onde recebemos acalanto, afeto. Nela passamos a entender que as particularidades que não fazem parte de si começam a fazer parte de nós e nos torna parte de um todo. Nela encontramos um conhecimento infinito. Família é nossa base, nosso alicerce, é o tudo, o começo, o amor no viver ou o viver no amor. Mas é também o fim, o nada, o desamor.
Ter uma família para viver é diferente de viver em família. E ai entenda segundo os seus valores familiares.
Viver em família é poder dialogar quando necessário, é entender e aceitar os defeitos, as limitações e os infortúnios da vida. É ser esposa, esposo, pai, mãe, irmão, amigo. É abraçar quando necessário e orientar, repreender quando preciso.
É uma paz para o coração ter uma família para viver.
Viver em família nos dá a capacidade de compreender o verdadeiro sentido da vida. É entender o que se passa, é multiplicar e dividir o pão.
Apesar de “FAMÍLIA” ter um valor imensurável, damos a ela o nosso valor e ela o valor que representamos a ela.
Porém toda regra tem a sua exceção!
Às vezes, e não entendemos o porquê, algo não entra em sintonia em um relacionamento familiar!
Talvez o excesso de trabalho, as dificuldades que encontramos pelo caminho, uma incompatibilidade de gênios, uma diferença do que se almeja na vida provocam ma distorção na sintonia dos relacionamentos familiares. Existe também a incompreensão, a falta de entendimento dos anseios e do diferentes alvos almejados e dos objetivos buscados.
Mas há também uma questão de incompreensão de ideais, causada por uma formação interior que trazemos dentro de nós e que nos causa certo comodismo. Ao aceitarmos determinada situação e nos posicionarmos de maneira cômoda diante dos acontecimentos da vida, não nos damos conta de que na família que criamos existem cabeças pensantes e que buscam e sempre estarão buscando algo melhor para si e para a família.
Ao agirmos desta forma, não nos damos conta de que frustramos os anseios da outra ou de outras pessoas de nossa família. Este pensamento egoísta pode determinar o fim ou até a morte espiritual e até física de alguém.
O Apóstolo Paulo cita, e eu gosto muito desta citação, em sua primeira carta a Igreja de Coríntios: “Não veio sobre vós tentação, senão humana;[...].” 1Co. 10:13ª.
A primeira coisa a se entender neste sentido é entender esta realidade do que Paulo fala a sua “FAMÍLIA”, a Igreja de Coríntios. Nós não somos tentados por Deus ou por Satanás, somos tentados por nossas próprias ilusões, fantasias, pré-conceitos, julgamentos antecipados, falta de perdão, ego, etc... Mas o Apóstolo Paulo vai além ele atribui isto as obras da carne. “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas.” Gl. 5:19-21ª.
Agora entramos em uma área volátil do relacionamento em família, o reconhecimento do valor que cada um tem dentro da família, ao que podemos dar o nome de honra.
O próprio Senhor Jesus passou por um momento como este. E a este respeito ele foi bem claro e sucinto: “UM PROFETA NÃO TEM HONRA NA SUA PRÓPRIA PÁTRIA”. Jo. 4:44.
Vejamos que esta fala se dá justamente por ele não ter sido aceito, compreendido por seus concidadãos. O mestre após ser tentado por quarenta dias e quarenta noites no deserto por Satanás, notem que está não foi uma tentação humana. Retorna para a Galiléia e começa o seu ministério messiânico, entra sinagogas adentro e começa a ensinar. E os relatos dos evangelhos nos deixa claro que as pessoas se maravilham com seus ensinamentos, com a sua sabedoria, com a sua palavra. Confira o que diz Lucas a este respeito:
Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galiléia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado.
E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?
E ele lhes disse: Sem dúvida me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Evangelho de Lucas, capítulo 4:14-14.
Mas Talvez você esteja se perguntando. O que isto tem haver com “FAMILIA”. No decorrer do texto vocês entenderam.
Primeiro é preciso ficar bem claro a oposição sofrida por Jesus em Cafarnaum por seus cidadãos. Se na Galiléia a palavra e os ensinamentos de Jesus eram aceitos ao ponto de as pessoas se maravilharem com a sua mensagem. Porque Cafarnaum e seus moradores rejeitavam e se opunham as mesmas palavras e aos mesmos ensinamentos?
Bem, a afirmativa de Jesus já deixa isto bem claro. A oposição é justamente porque o conheciam, o viram crescer correndo pelas ruas da cidade, auxiliando sua mãe, seu pai. O viram brincar com as crianças, e crianças estas que agora estavam ali e o repudiavam. Sabiam quem eram seus pais, seus irmãos e irmãs. Sabiam de suas peraltices quando criança, talvez de seus desentendimentos com um ou outro colega de infância. Sabiam que Jesus quando criança havia pregado o maior susto em seus pais ao ficar na sinagoga ensinando enquanto seus pais retornavam para casa. Tenhamos em mente que Jesus foi 100% Deus, mas também foi 100% homem, e a Bíblia não nos relata nada sobre a sua vida até ao inicio de seu ministério que se deu por volta dos trinta anos. Não estou querendo afirmar e nem levantar nada a respeito da infância ou da vida de Jesus até ao início de seu ministério. Só que lhes dizer e afirmar sem sobra de duvidas, as pessoas que ali estavam se opondo a Jesus o conheciam e por tê-lo conhecido fizeram um pré-julgamento não de sua pessoa, mas sim de sua capacidade, de sua formação, de seu conhecimento a respeito da Lei que se propunha a ensinar rebatendo e combatendo toda distorção teológica da época e ensinamentos errôneos a respeito de Deus.
O que eles queriam mesmo não era que um alguém que eles conheciam intimamente viesse lhes ensinar. Eles estavam querendo mesmo era um “ídolo”. Uma pessoa que viesse e lhes dissesse as mesmas coisas que Jesus lhes falava, mas que lhes inspira-se admiração, coisa que não podiam nutrir por Jesus, pois ele lhes era conhecido.
“Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?” Mt.13:55
Vejam o que ocorre em nossos dias. A cada segundo surge um ídolo ao qual a população se curva. E era uma pessoa assim que eles queriam.
Não importa se a pessoa tenha voz, se a mensagem de suas musicas seja boa. Se ela for ídolo paga-se o preço que ela quiser por uma apresentação. Os atributos julgados não estão focados nos seus talentos, mas sim em seus atributos físicos.  
Parafraseando João, se Jesus houvesse nascido em uma comunidade carioca ou paulista e viesse até nós com sua mensagem diríamos a mesma coisa que Natanael:
Poderia vir alguma coisa boa daquela comunidade? Poderia nascer uma rosa formosa e cheirosa num monte de estrume? Pode nascer alguém bom num lugar ruim? Vem e vê! João 1.43-46.
O pré-julgamento dos moradores de Cafarnaum se alinha com o de Natanael. O povo por não aceitar que aquele que crescera em suas cercanias e Natanael por conhecer a região e desprezar os que de lá vinham.
Não devemos desenvolver um julgamento antecipado das pessoas baseados em seu passado, em seus erros, em seus pecados. “Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo.” 2Co.5:16.
A nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue (Ef. 6:12), mas devemos lutar contra a idolatria, o modismo da prostituição, adultério e divórcio; contra a corrupção, contra o vício da cerveja, drogas, fumo; contra a ditadura das ervas; contra a ditadura hormonal; ditadura da descrença em Deus por ser invisível aos olhos símios.
Essa era a mensagem de Cristo e os de Cafarnaum não a aceitaram por ser justamente um concidadão deles que a trazia.
Mas o pior de tudo não foi o desprezo e a indiferença dos moradores de Cafarnaum.
O pior para Jesus foi perceber que no meio daqueles estava a sua família; “E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?” Mt. 13:56.
E esta família não o defendeu, não levantou a voz, não argumentou. Aceitaram passivelmente as criticas feita a Jesus e até aceitaram que ele fosse expulso da cidade.
Assim acontece muitas vezes em nossa família, não nos compreendem e nem nos entendem, tão somente por nos conhecerem, por saberem de nosso passado do qual nem nós nos orgulhamos. Não aceitam a nossa palavra ou os nossos ensinamentos.
Todas as nossas falhas, nossos erros, nossos pecados são nos jogado na cara. O pré-julgamento feito a Cristo por Natanael e pelos moradores de Cafarnaum parecem ecoar até os dias de hoje e da mesma forma somos julgados.
E os de nossa família, dos quais esperamos o apoio, o encorajamento, nos negam. Podem nos apoiar em tudo, desde que lhes seja conveniente. Não querem mudar suas maneiras de viver, se acomodaram com a situação. Seus anseios de crescimento se dão apenas no plano físico e material. Não querem um compromisso com Deus e daí vem a sua passividade, a sua inércia espiritual. Querem as bênçãos de Deus, mas não querem o abençoador. Querem usufruir da mesa e comer do pão reservado aos filhos, mas não querem ser filho. Estão literalmente com um pé no mundo e outro na fé. Querem um compromisso sem obrigação. Têm uma visão deturpada do evangelho, dos ensinamentos de Jesus. Já têm uma pré-concepção do que é certo. O certo para eles é o que os convém, não aceitam mudar, não aceitam sair de suas zonas de conforto. Esquecem-se de que se hoje estão em uma zona de conforto, foi Deus que a proporcionou.
Não querem caminhar na estrada, mas se alguém caminhar por elas estão felizes.
Deturparam a concepção real de o que é ser família, de estar junto, de apoiar em qualquer momento, em qualquer situação. Pensam em si mesmos, olham somente para o seu próprio umbigo.
Uma pena que não conhecem a fundo e nem querem conhecer a palavra de Deus, pois sabem que serão confrontados em suas ações. Se conhecessem entenderiam o que Jesus realmente quis dizer ao afirmar: “UM PROFETA NÃO TEM HONRA NA SUA PRÓPRIA PÁTRIA.” Jo. 4:44
A resposta esta justamente na palavra de Deus.
“Por tanto, daí a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem honra, honra.” Rm.13:7.
“Por ventura pode uma mulher esquecer-se de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti.” Is. 49:15.
Jesus agiu de acordo com os ensinamentos que ele mesmo pregava, ao ser expulso de Cafarnaum por causa da incredulidade de seus concidadãos e de não ter sido, naquele momento, defendido, apoiado, amparado por sua família. Ele fez o óbvio, creu que Deus não o desampararia.
Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava nos sábados.” Lc. 4:30-31.
“E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles.” Mt. 13:58.
A honra lhe será dada mesmo que os de sua família não a lhe deem, Deus nunca se esquecerá se ti, mesmo que a tua mãe lhe abandone Deus estará sempre ao seu lado. Se o mundo lhe oprime e lhe persegue lembre-se do que Jesus disse:
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Jo. 15:8-22.
Para terminar, fiquemos com os ensinamentos de Jesus, contidos neste versículo.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo. 16:33.
A tentação que sobreveio a nós é tão somente provocada pelas paixões do mundo e se é do mundo já estão derrotadas. Jesus venceu a tudo e a todos, por nós.
Não se dê por derrotado, quando o vencedor é você.
Uma das maneiras de se vencer uma batalha ates que ela se inicie é justamente provocar no adversário um sentimento de derrota. E está é justamente a arma que Satanás tenta usar contra você, fazer você se declarar vencido, derrotado perdedor.
Não aceite as imposições do mundo a respeito de você, de sua Igreja de seu Ministério. Se em um primeiro momento a família de Jesus se omitiu em defendê-lo, depois ela o apoiou, ela o incentivou e foi com ele até o final. Jesus não se tornou um ídolo, um pop-star, um ícone, um líder religioso. Jesus se tornou exemplo a ser seguido. Lutou contra o sistema religioso, familiar, educacional, econômico, médico, político e governamental de seu tempo apenas usando o que ele tinha de melhor: “O AMOR”.
Não se deixou abalar pelas criticas, pelas incompreensões, omissões ou bajulações. Ele tinha uma meta a ser atingida como homem e outra como Deus, o mundo não foi capaz de impedi-lo, de derrotá-lo, de detê-lo. E tudo isto ele fez por um simples motivo, pela “FAMÍLIA” que Deus havia lhe entregue. Não a família terrena, mas a espiritual. Não seus pais ou irmãos, mas o mundo. Se você pensa que a sua família é somente está em que você esta inserido, engana-se. A sua família é bem maior do que você imagina.
Você faz parte de FAMILIA DE CRISTO!
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mias eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.”. Gl 2:20
MINISTÉRIO DE EVANGELISMO E MISSÕES NOVAS DE PAZ.
"Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!" Is. 52:7


QUANDO MUDAR UM PARADIGMA PODE SER A DIFERENÇA ENTRE A VIDA E A MORTE!

2CO. 6:14: NÃO VOS PONHAIS EM JUGO DESIGUAL COM INCRÉDULOS; PORQUANTO QUE SOCIEDADE PODE HAVER ENTRE A JUSTIÇA E A INIQUIDADE? OU QUE COMUNH...